quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Cidadania: participação ativa na sociedade

Escola de Educação Básica Dr. Otto Feuerschuette

Capivari de Baixo – Santa Catarina

Alunas: Graziela Cândido Rodrigues, Maria das Dores Costa Izidorio, Rita de Cássia Vieira

Professoras: Constancia Patricio Fretta, Rosimeri Pereira da Rosa e Vera Lúcia Cardoso Pereira Miguel

Disciplinas: Fundamentos Teórico-Metodológicos do Ensino de Alfabetização, Fundamentos Teórico-Metodológicos do Ensino de Sociologia da Educação, Fundamentos Teórico-Metodológicos do Ensino de Filosofia da Educação, Fundamentos Teórico-Metodológicos do Ensino de Didática da Educação Infantil e Fundamentos Teórico-Metodológicos do Ensino de Didática das Séries Iniciais.

3º Magistério 01 _ 2° Bimestre 2009

PROJETO

TEMA: Cidadania e direitos humanos.

TÍTULO: Cidadania: participação ativa na sociedade.

PROBLEMATIZAÇÃO:

  • Por que as pessoas ignoram seus direitos?
  • O que fazer para que o cidadão conheça seus direitos dentro da sociedade?

OBJETIVO GERAL:

  • oportunizar aos nossos alunos situações, dentro das atividades escolares, que os possibilitem conhecer de forma clara e simplificada seus direitos e deveres previstos em legislação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • possibilitar o acesso a livros informativos sobre a legislação brasileira;
  • trabalhar atividades relacionadas ao eixo temático;
  • salientar a problemática da igualdade e dos direitos humanos, em um mundo marcado pela globalização;
  • ampliar os conhecimentos sobre a ascensão de políticas de identidade, isto é, conhecimento de questões de desigualdades e democratização de oportunidades do conhecimento de diferentes grupos culturais.

JUSTIFICATIVA

Cidadania é a participação ativa e consciente dos processos políticos da sociedade, o que exige, em contrapartida, que conheçamos nossos direitos e deveres constitucionais. A cidadania está presente em todos os dias de nossa vida. Todos nós somos cidadãos e, por isso, temos direitos amparados pela Constituição Brasileira.

Nesse sentido, por volta de 1948, foi promulgada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esta declaração não é uma lei, mas estabelece um padrão ético quando se refere aos direitos básicos e de liberdades fundamentais comuns a todas as pessoas em qualquer lugar do mundo. Podemos verificar ao longo da história que graças a essa declaração, o conceito de cidadania tornou-se universal, mas o exercício da mesma permanece sofrendo restrições. A exclusão e a desigualdade têm dificultado a consagração do exercício da cidadania em nosso país, dessa forma, os direitos individuais ficam ameaçados, assim como os direitos sociais e políticos.

Diante desta perspectiva, entendemos que a escola é o eixo principal privilegiado para se tratar das questões da desigualdade e das diferenças, dada as características heterogêneas que compõem esse grupo multicultural. Nessa convivência diária estabelece limites e desenvolve a criatividade, estabelece uma relação de interação social, mas se incentiva a competitividade. Por apresentar tantas contradições, as relações de convivência humana na escola precisam ser revistas, para que possamos caminhar na perspectiva de construir uma sociedade humana, livre, igualitária, justa, e quem sabe, num futuro próximo, contribuir para que no meio que estamos inseridos exista paz e igualdade social.

Portanto é necessário fomentar a participação de professores, funcionários e alunos do entorno para efetivar a inclusão democrática. O projeto propiciará espaços de reflexão e convívio de modo a valorizar as múltiplas diferenças e trabalhar as tensões próprias de um espaço multicultural marcado pela diversidade em uma unidade de construção. Criando assim, condições para que valores éticos, de democracia, justiça e cidadania sejam incorporadas no cotidiano escolar, de modo a enfrentar atitudes discriminatórias e formar os discentes nessa mesma perspectiva humana e social.

METODOLOGIA

As seguintes atividades serão realizadas com os alunos, para o cumprimento deste projeto:

1. incentivar debates baseando-se em filmes, documentários, os quais serão transmitidos ao grupo com caráter de iniciar discussões sobre discriminação racial, de gênero e orientação sexual;

2. formar um grupo de estudos e de ação direta que reúna discentes e docentes, com vistas ao estudo dos fenômenos relativos ao preconceito e a exclusão social de etnia, gênero e orientação sexual;

3. dialogar com os alunos os diversos tipos de preconceitos ou exclusão relacionadas às formas mencionadas, bem como de intervenção junto à comunidade para o enfrentamento das questões citadas;

4. desenvolver palestras sobre ações diretas de prevenção às DSTs. HIV/AIDS, drogas, violência sexual, violência doméstica, entre outros, com distribuição de preservativos e material informativo;

5. realizar pesquisas sobre etnia, gênero e orientação sexual, incentivando a discussão e a reflexão dos preconceitos e a exclusão sofrida por estes grupos que estão inseridos na sociedade.

Perante as atividades realizadas acima, necessitamos utilizar tais recursos: DVD, quadro de giz, caderno, livros, televisão, computadores, canetas, lápis, entre outros.

CARGA HORÁRIA:

  • Para realização do referido projeto será utilizada uma carga horária de 20 horas/aulas, com duas aulas semanais.

PÚBLICO ALVO:

  • O projeto será aplicado com alunos do Ensino Médio.

RESULTADOS ESPERADOS:

1. consolidar um grupo de estudos e ação direta contra preconceito e discriminação.

2. contribuir diretamente na melhoria das relações entre professores, estudantes e funcionários no que se refere aos problemas discriminatórios de gênero, orientação sexual, e raça/etnia.

3. eliminar certas práticas preconceituosas já identificadas na unidade escolar;

4. construir entre os colegas docentes uma consciência da necessidade de práticas pedagógicas para os direitos humanos;

5. ampliar as práticas de conscientização de prevenção de sexo seguro e diminuir as práticas de risco, as quais as pessoas se expõem contribuindo para a saúde pública.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será processual e contínua, considerando os índices de envolvimento e participação dos alunos no decorrer das aulas.


Um comentário:

Manuel Freitas disse...

Como cidadão português sou adepto da boa informação dos direitos e deveres dos cidadãos, que por si só contribuem para uma Democracia forte, seria muito bom que os políticos profissionais assim pensassem, mas em Portugal tal situação não se verifica, a maior parte dos cidadãos não sabem quais os seus direitos e quais os seus deveres e os políticos nas suas campanhas não se preocupam em esclarece-los sobre tal assuntos, o que me leva a acreditar que devem ter interesse na sua camuflagem, influenciando assim o aumento da corrupção, quer a nível inferior quer a nível superior, esta já atinge proporções incalculáveis, havendo já quem duvide da continuidade desta democracia tão corrupta.2009-08-22-Manuel Freitas-Baguim do Monte-Gopndomar-Portugal